É difícil pra mim ter de admitir um erro. Muitas vezes admito que errei, mas sem ter a certeza realmente de que o erro foi meu. Outras vezes mesmo errada, além de permanecer no erro sou incapaz de assumir que sou errante.
Assim como é difícil admitir ter errado, é também vergonhoso ser covarde. Isso mesmo, sou covarde! Covarde por não ter nem lutado pelo que desejo, covarde por nem ao menos mover uma pedra no caminho para concertar determinada situação, covarde por ter medo de tentar, mesmo que a dor e a decepção mais tarde me persigam. É preferível as lágrimas por não ter vencido que a vergonha por não ter lutado.
Às vezes na vida perco o que mais amo não porque quero e sim por ser incapaz de dizer o que realmente sinto, pois acho que o medo nessa hora fala mais alto. Pode até ser que sim, mas com a vida aprendi que nunca devo deixar para amanhã o que posso fazer hoje, porque além da incerteza da existência de um amanhã a omissão ou a preguiça podem trazer graves conseqüências.
A minha vida é maravilhosa! Não tenho tudo que amo, mas também aprendi que quando não tenho tudo que amo devo amar tudo que tenho. E tenho um grande objetivo: vencer! Vencer o meu medo, a minha covardia entre outras desvantagens que apesar de incomodarem não contribuem na alteração da minha vida.
Sou feliz! E não tenho medo ou vergonha de dizer isso a ninguém! Pelo contrário, tento mostrar a certeza aos que me amam que sou feliz e não dou aos que me odeia o prazer de me ver triste.
Eu amo, mas infelizmente não posso ser correspondida à altura. A pessoa que estava encarregada deste trabalho pediu demissão, pois já estava difícil ter de me aturar. Eu achava que era a pessoa certa para esse cargo, e mais uma vez estou aqui admitindo que eu errei!
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(Anny Luna)