Não sei se se já tiveram a oportunidade de assitir ao filme. Mas quero compartilhar algumas coisas que ele me levou a pensar.
O filme relata a historia de um casal que, vivendo uma crise no casamento, decidem se separar. É então que Kaleb conversa com seu pai que o aconselha experienciar um teste que, ele também fez para resgatar o seu casamento. No início Kaleb foi contra, mas com este teste descobriu o quanto amava a sua esposa e decidiu fazer o que estivesse ao seu alcance pra ficar com ela.
Há um pouco mais de um ano, vivi uma situação parecida. Namorava há um certo tempo, quando comecei a me dar conta de que meu namoro já não era algo que valesse a pena. Embora gostasse muito do meu namorado, percebia que já não era prazeroso estar com ele. Relutei um pouco antes de encarar a situação, mas fui vencida pelo cansaço. Quero dizer que não fiz o 'desafio do amor'. Não lutei por quem amava, diante do obstáculo eu apenas recuei. Como Kaleb no começo percebeu que nenhum esforço seu era reconhecido, eu também via isto no meu relacionamento, e diferente dele que não desistiu do desafio, eu desisti.
Bem. Kaleb consegue reverter a situação, e fazer com que sua esposa também se dê conta que ainda o ama, salvando assim o seu casamento.
No meu caso, digo que a separação também ajudou. Embora não conseguindo atravessar a dificuldade juntos, resolvemos enfrentá-la cada um à sua maneira. 1 ano e 3 meses nos fizeram enxergar coisas que precisáva-mos aprender ou consertar para viver uma vida a dois. De certa forma esta 'pausa' nos moldou e por mais que acreditássemos que nada nos faria voltar, essa distancia nos aproximava a cada dia, nos fazendo hoje enxergar o quanto dependemos um do outro. Não é uma dependência má. É o motivo que nos faz acordar a cada dia e pensar que podemos ser melhores do que fomos ontem, é ter a certeza que estamos no caminho certo, e que na dificuldade nos amaremos ainda mais! É ter com quem contar quando tudo parecer estranho, é ter quem segure a sua mão quando estiver com medo, é pensar nas realizações e saber que ele estará lá te aplaudindo, é ter quem te ajude na escalada, e principalmente ter quem te ame quando você menos merecer.
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(Anny Luna)

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